Quem nunca se encantou ao ver uma linda borboleta voando, ou mesmo em pouso? Mas isso não seria possível se não houvesse a transformação da não tão bonita lagarta em uma elegante e bela borboleta. Simbolicamente, imagine se a lagarta não quisesse mudar, se negando a fabricar seu casulo? Viveria o resto da vida se arrastando. Ou mesmo não se esforçasse para sair dele? Provavelmente morreria sufocada. Ou ainda não exercitasse suas asas atrofiadas para alçar voo? Certamente, em todos os casos, não veríamos, jamais, o espetáculo da natureza de Deus!

     E nós, como encaramos as mudanças? Será que temos progredido ou estamos estagnados? O dicionário diz que o verbo mudar significa: Alterar, modificar, transformar, converter, romper. Porém, o ser humano, basicamente, possui uma dificuldade em mudar algo, romper com algumas coisas que valoriza, mesmo que essas, possivelmente, o esteja destruindo. O poder do hábito, de um paradigma muitas vezes atrapalha um posicionamento para movimentar as “águas paradas”. É lógico que não estou falando daquilo que não precisa ser mexido!

     Trata-se, então, de arrancar esses hábitos longa e cuidadosamente arraigados, interromper vícios que talvez nem percebíamos ter e desaprender e desconstruir vários comportamentos que, por ignorância, julgávamos corretos. Mas para isso é preciso estar disposto a ousar e sair da zona de conforto, transcender o medo, vislumbrar um horizonte saudável. Todavia, é necessário galgar o “espiral do desenvolvimento”, ou seja, não ficar só no aprendizado; mas conscientizar-se, comprometer-se, e estabelecer a prática, para poder ser referência positiva. É pertinente buscar o equilíbrio entre a mente (inteligência), o coração (sensibilidade) e as mãos (execução).

     Como vimos, no caso da borboleta, o Universo natural está sempre se modificando, por exemplo, a água que bebemos, está em constante mudança sobre a Terra, passando de liquido para vapor, depois para gelo e novamente de volta para seu estado inicial, cumprindo um ciclo de desenvolvimento saudável. E não é diferente no mundo competitivo dos negócios, corporativo, que está sempre em movimento (dinâmico), investimento, buscando pessoas de “mente aberta”, visionárias, que almejam sempre aperfeiçoamento técnico; assim como se desenvolverem como pessoa, ou seja, pessoas com competência, tanto em suas responsabilidades profissionais; como, sobremaneira, pessoas com competência comportamental: inteligência emocional, resiliência (capacidade de enfrentamento); isto é, que promovem bons relacionamentos, sendo flexíveis, e que se baseiam em Princípios duradouros (amor, compromisso, respeito, honestidade, humildade, solidariedade, parceria...).

     Por isso, se você quer ser encontrado e/ou valorizado profissionalmente, ou mesmo ter abastança na vida pessoal, trilhando uma existência cheia de vitórias incalculáveis; busque sempre a excelência, esteja aberto a novos horizontes, saia do casulo da mediocridade, mude, desenvolva-se, transforme-se em uma pessoa cada vez mais digna e colherá ótimos frutos!

     “A mudança não assegura necessariamente progresso, mas o progresso implacavelmente requer mudança”.